Campanha de vacinação contra poliomielite encerra nesta sexta, 14, após três semanas de ações contínuas

Foto: Reprodução

A Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria de Saúde, segue com campanha de vacinação contra a poliomielite até esta sexta, 14, em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade. Além do atendimento nas UBSs, a campanha também contou com a realização do ‘Dia D’, e aplicações de vacina em todos os Centros Municipais de Ensino Infantil (CMEI). O objetivo da campanha é aumentar a cobertura vacinal contra a doença, erradicada do Brasil há 35 anos. Mesmo com o fim da campanha, os imunizantes permanecem disponíveis nas unidades conforme rotina e não mais como dose extra de campanha.

As ações realizadas seguem cronograma estabelecido pelo Ministério da Saúde para a realização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite no Brasil. A meta é que, em todo o país, 13 milhões de crianças menores de 5 anos sejam vacinadas. Em Sarandi, cerca de 6,2 mil estão aptas a receber o imunizante. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal contra a doença, que encontra-se abaixo do esperado. Em 2022, apenas 67,1% do público foi vacinado e, em 2023, mesmo com aumento, o índice registrou 74,6%, número abaixo da meta de 95%.

Com os baixos índices de cobertura vacinal, o risco para o retorno da poliomielite no país se torna alto. As imunizações são feitas com a vacina injetável (VIP), e a vacina oral (VOP). As três primeiras doses são feitas com a VIP, por ter o vírus inativado e, as demais, feitas com a vacina oral (VOP), composta pelo vírus enfraquecido. Crianças que não tenham recebido as primeiras doses da vacina injetável, não devem receber a vacina oral. “Vacinar é o único caminho para evitar a volta da doença. Garantir o direito à saúde dos pequenos é, antes de tudo, uma obrigação dos responsáveis”, afirma o secretário de Saúde, Márcio Manoel.

A poliomielite é uma doença infectocontagiosa aguda irreversível transmitida, geralmente, por meio da boca, a partir do contato direto com fezes contaminadas ou até mesmo por água e alimentos contaminados pelas fezes. Inicialmente o poliovírus selvagem (PVS) se multiplica na boca, garganta e intestino. Em seguida, após agravamento, vai para a corrente sanguínea e, em alguns casos, atinge o sistema nervoso. Com isso, a doença pode causar paralisia irreversível de membros inferiores e até mesmo a morte.

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