A Polícia Civil do Paraná (PCPR) procura pelo homem identificado como Edvaldo Rodrigues Salomão, de 50 anos, principal suspeito de ter tirado a vida da educadora da rede municipal de Maringá, Miria Atanásio da Silva, de 49 anos.
Edvaldo está desaparecido desde a noite de terça-feira, 18, quando o corpo de Miria foi encontrado na residência onde o casal morava, no conjunto Parigot de Souza.
Miria foi esfaqueada por, aproximadamente, 15 vezes. O crime é sinalizado como feminicídio.
A Prefeitura de Maringá, por meio de uma nota, lamentou a morte da servidora.
“A Prefeitura de Maringá, por meio do prefeito Ulisses Maia, expressa o mais profundo pesar e indignação pelo falecimento da servidora Miria Atanasio da Silva, de 49 anos, ocorrido na noite desta terça-feira, 18. Ela era educadora infantil da rede municipal desde 2017 e trabalhava na Escola Municipal Joaquim Maria Machado de Assis, tendo deixado importante legado na educação dos alunos e alunas.”
Em uma rede social, a secretária da mulher de Maringá, Terezinha Pereira, lamentou o assassinato de Miria.
“Quero manifestar minha tristeza e indignação pelo falecimento da servidora pública municipal, Miria Atanasio da Silva, vitimada covardemente no final da tarde de hoje, 18, pelo feminicídio. Nos solidarizamos com a família e amigos e continuaremos a nossa luta para que as mulheres possam viver uma vida sem violência e não mais sejam estatísticas nesse país. Miria deixa dois filhos e uma neta.”
O Sismmar (Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá) publicou uma nota repudiando o crime cometido contra a educadora e pedindo justiça.
“É com grande pesar e com muita revolta que a gestão Sindicato é pra Lutar informa o falecimento de Miria Atanasio da Silva, educadora infantil da rede municipal de Maringá. De acordo com informações da Polícia Civil de Maringá, na noite de ontem (18) a professora foi esfaqueada dentro de casa pelo próprio marido, que está foragido desde então. O caso é tratado como feminicídio após o homem identificado como Edvaldo Rodrigues Salomão, de 50 anos, ter se dirigido a residência de um parente para informar sobre o crime. Estes próprios parentes relataram à Polícia Civil que o casal estava em processo de separação e Edvaldo não aceitava a decisão da esposa. A Polícia Civil do Paraná procura pelo autor do feminicídio e pede a colaboração de toda a comunidade para que denúncias e informações sejam passadas de forma totalmente anônima e segura pelo telefones 197 e 181.
Miria tinha 49 anos e era educadora há mais de cinco anos pela rede municipal de educação e trabalhava na Escola Municipal Joaquim Maria Machado de Assis. Ela deixa dois filhos e uma neta. A direção do SISMMAR presta condolência aos familiares e amigos neste momento e se soma aos esforços de toda a população para que o autor deste crime seja encontrado o mais rápido possível.”