Profissionais da educação poderão entrar em greve em Maringá

Foto: Sismmar

Professores e educadores da rede municipal de ensino de Maringá aprovaram, em assembleia realizada nesta quarta-feira, 14, indicativo de greve para o dia 29 deste mês.

Os professores poderão parar caso a Prefeitura de Maringá não entre em acordo com o sindicato Sismmar e a categoria dos profissionais da educação.

“O indicativo de greve foi aprovado com paralisação para o próximo dia 29 de setembro, última quinta-feira do mês, com a suspensão das atividades da educação em escolas e Cmeis. Ao final do dia, uma nova assembleia será realizada para decidir se o movimento será apenas de um dia ou continuará por tempo indeterminado. A data foi aprovada como uma forma de garantir que nas próximas duas semanas sejam feitas discussões com todo o conjunto dos servidores públicos municipais, bem como com a população maringaense, em especial mães e pais de estudantes da rede. Também até o dia da paralisação, a categoria aguarda uma possível nova proposta de Ulisses Maia, o único que será capaz de apresentar uma solução para suspensão da greve”, diz o sindicato Sismmar.

A prefeitura de Maringá emitiu uma nota sobre a reivindicação dos professores e disse que a portaria do Governo Federal que concedeu o reajuste não tem validade.

Leia na íntegra a nota da prefeitura:

A Prefeitura de Maringá discute constantemente melhorias, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal e do teto estabelecido pelo limite prudencial, para promover avanços para as diversas categorias, atendendo a pauta histórica de reivindicações dos servidores.

Em relação ao piso salarial dos professores, o município destaca que, conforme determina a Constituição Federal, apenas a portaria emitida pelo governo federal para o reajuste salarial não tem validade. Esse benefício deve ser feito, obrigatoriamente, por lei específica. Entretanto, a Prefeitura de Maringá já paga hoje aos professores um salário acima do referido piso nacional.

Em relação aos educadores infantis, a gestão reforça que não há piso salarial regulamentado para a função. No entanto, a prefeitura reconhece a necessidade de avanços para essa e mais algumas categorias do funcionalismo público.

Considerando que já há aos professores o pagamento de salário acima do referido piso, o município se coloca à disposição para analisar os avanços possíveis no momento atual para os educadores, que apresentam uma defasagem salarial histórica, incluindo a possibilidade da criação de uma comissão com representantes da categoria para analisar quais reivindicações, dentro do atual cenário do limite prudencial, podem ser atendidas.

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